REINO DAS MATAS
Ao iniciarmos os reinos da kimbanda, falaremos primeiramente sobre o Reino das Matas. O Reino das Matas acreditamos ser o primeiro entre os 7 Reinos, pois era aonde os seres humanos viviam antes das civilizações, podemos perceber pelos indígenas brasileiros que muitos até hoje vivem em suas tribos. Assim como os negros africanos que viviam em suas pequenas populações onde futuramente se formaram povos. Podemos entender que o Reino das Matas seria o primeiro reino antes do Cruzeiro e Encruzilhada que ganharam mais ênfase e importância futuramente com o aumento da população, e o crescimento das civilizações distante das matas formando assim as cidades, mas esse é um assunto que traremos quando falarmos destes reinos em específico.
Na cultura Bantu, os mortos eram enterrados no mato embaixo das árvores, estas acabariam mais tarde se tornando sagradas para eles, junto com eles eram enterrados seus pertences como louças, flechas, enxadas, lanças, Etc. Os indígenas brasileiros tinham a mesma forma de enterrar seus mortos, acreditando que após a morte teriam seus pertences para continuar seus trabalhos, sendo eles curandeiros, guerreiros ou caçadores.
Na cultura Bantu, os mortos eram enterrados no mato embaixo das árvores, estas acabariam mais tarde se tornando sagradas para eles, junto com eles eram enterrados seus pertences como louças, flechas, enxadas, lanças, Etc. Os indígenas brasileiros tinham a mesma forma de enterrar seus mortos, acreditando que após a morte teriam seus pertences para continuar seus trabalhos, sendo eles curandeiros, guerreiros ou caçadores.
A grande maioria dos grupos bantus acreditava nos fantasmas familiares ou ancestrais divinizados (avós, mãe, pai, tio, etc.) chamados de KUNGU (no singular) e MAKUNGU (no plural). Estes espiritos perdem a sua individualidade com o tempo e entram para uma classe de espiritos chamada VINYAMBELA e MWENE MBAGO. Os Vinyambela são espiritos das crianças e os Mwene Mbago são os dos adultos (senhor e senhora do bosque) sendo que esses espiritos tem mais poder do que os da corrente dos Mkungu.
Desta forma entendemos que após a morte os espíritos perdem sua individualidade vivendo no espaço da mata. Assim entendemos porque o culto esta ligado a este local da natureza.
Ao chegar no Brasil, no periodo da escravidão os bantos pegam contato com os grupos tupi-guaranis, existindo também entre os indios dois grupos afins aos grupos bantos: indios bruxos que não aceitavam a catequização e os indios evangelizados que gostavam da idéia do sincretismo santoral. Esses grupos juntan-se para fazer suas magias por separado. Assim os negros e indios evangelizados mesclam suas ritualisticas e crenças com as da Igreja Católica, tornando se Caboclos de umbanda ligados aos ideias católicos mas ainda carregandos seus nomes como: Caboclo Arranca Toco, Caboclo Cobra Coral, Caboclo Tupinambá, Caboclo Ubirajara, etc.
Os indios e negros que não concordavam com a evangelização, com o sincretismo, nem com a idéia de se tornarem subordinados e deixar de cultuar suas ritualisticas com seus encantos e magias foram assim denomindados e classificados como bruxos, adoradores do diabo e revoltos a palavra divina do Deus cristão. Deste modo se tornaram os Quimbandeiros. Exus das matas: Exu Arranca Toco, Exu Cobra Coral, Exu Mangueira, Exu Panteira Negra, Exu Pimenta, entre muitos outros.
Assim também trazendo as pombagiras ligadas a este reino, como grandes curandeiras e feiticeiras, e seus nomes associados as matas da mesma forma: Pombagira da Figueira, Pombagira das Matas, Pombagira Mirongueira, Pombagira Rosa Vermelha, Pombagira dos Ventos, Pombagira das lagoas entre muitas outras.
O “Reino das Matas” é um dos frutos produzidos pela alquimia da Quimbanda. Nesse reino estão os seres de antigos caçadores, guerreiros e feiticeiros Kimbandas, Ngangas e Xamãs. Possuidores de conhecimento dos reinos mineral, vegetal e animal, são silenciosos e vorazes como os predadores que habitam nas escuras matas.
Ao chegar no Brasil, no periodo da escravidão os bantos pegam contato com os grupos tupi-guaranis, existindo também entre os indios dois grupos afins aos grupos bantos: indios bruxos que não aceitavam a catequização e os indios evangelizados que gostavam da idéia do sincretismo santoral. Esses grupos juntan-se para fazer suas magias por separado. Assim os negros e indios evangelizados mesclam suas ritualisticas e crenças com as da Igreja Católica, tornando se Caboclos de umbanda ligados aos ideias católicos mas ainda carregandos seus nomes como: Caboclo Arranca Toco, Caboclo Cobra Coral, Caboclo Tupinambá, Caboclo Ubirajara, etc.
Os indios e negros que não concordavam com a evangelização, com o sincretismo, nem com a idéia de se tornarem subordinados e deixar de cultuar suas ritualisticas com seus encantos e magias foram assim denomindados e classificados como bruxos, adoradores do diabo e revoltos a palavra divina do Deus cristão. Deste modo se tornaram os Quimbandeiros. Exus das matas: Exu Arranca Toco, Exu Cobra Coral, Exu Mangueira, Exu Panteira Negra, Exu Pimenta, entre muitos outros.
Assim também trazendo as pombagiras ligadas a este reino, como grandes curandeiras e feiticeiras, e seus nomes associados as matas da mesma forma: Pombagira da Figueira, Pombagira das Matas, Pombagira Mirongueira, Pombagira Rosa Vermelha, Pombagira dos Ventos, Pombagira das lagoas entre muitas outras.
O “Reino das Matas” é um dos frutos produzidos pela alquimia da Quimbanda. Nesse reino estão os seres de antigos caçadores, guerreiros e feiticeiros Kimbandas, Ngangas e Xamãs. Possuidores de conhecimento dos reinos mineral, vegetal e animal, são silenciosos e vorazes como os predadores que habitam nas escuras matas.
O arquétipo desses Exus costumam agradar-se com peles, penas, animais secos, lanças, arcos e todo tipo de artefato nativo. Conhecem poções e pós poderosos, bradam forte em seus filhos e não se corrompem por luxo algum. Sob alguns aspectos são verdadeiras feras em pele de cordeiro, animais selvagens, assassinos quando necessário e, ótimos conselheiros capazes de reconciliar os piores inimigos. Conhecedores da guerra e da morte, não se curvam para nada e enfrentam todo tipo de feitiço com seriedade e força.
A mata exerce um poder purificador e as armadilhas que existem em seus sombrios vales e montes são cultuados na Quimbanda para que o adepto possa enfrentar a terra hostil que vive com fúria nos olhos e conhecimento na mente. A revolta dos antigos feiticeiros encaminha o guerreiro para a luz verdadeira e o fraco para o abismo inconsciente. Esse é o reflexo da obscuridade que existe no “Reino das Matas”, assim como no “Reino da Kalunga”. A mata é uma “Kalunga”, pois a morte também repousa em suas terras. Existe uma relação estreita entre esses dois Reinos, afinal, existem inúmeros cemitérios indígenas e animais nas matas.
A mata exerce um poder purificador e as armadilhas que existem em seus sombrios vales e montes são cultuados na Quimbanda para que o adepto possa enfrentar a terra hostil que vive com fúria nos olhos e conhecimento na mente. A revolta dos antigos feiticeiros encaminha o guerreiro para a luz verdadeira e o fraco para o abismo inconsciente. Esse é o reflexo da obscuridade que existe no “Reino das Matas”, assim como no “Reino da Kalunga”. A mata é uma “Kalunga”, pois a morte também repousa em suas terras. Existe uma relação estreita entre esses dois Reinos, afinal, existem inúmeros cemitérios indígenas e animais nas matas.
São os povos deste reino:
Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho,
Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras,
Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas,
Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas,
Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra,
Povo das Minas - Chefe Exu 7 Pedras,
Povo das Cobras - Chefe Exu 7 Cobras,
Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro,
Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco,